"Uma noite no jardim do Gigante"
Um dia, em 2050, à noite, as crianças passaram pelo jardim e ouviram um barulho que não era normal.
Abriram a porta do jardim devagarinho e entraram para ver que barulho era aquele.
Quando entraram, viram um rato a entrar na cozinha do Gigante, a roubar comida.
- O que é que estás aqui a fazer? - disseram elas, cheias de medo - esta não é a tua casa.
- Eu sei. - disse ele - é que eu não tenho comida. Antes, o Gigante dava-me de comer mas, depois, foi para a Cornualha e esqueceu-se de mim.
- Que triste! - disseram as crianças.
- Eu sei. - lamentou-se o rato - Esperem, vocês podem ajudar-me.
- Em quê? - perguntaram as crianças.
- Como vocês são amigas do Gigante, podem fazer com que ele se lembre de mim e, assim, dá-me de comer.
- Boa ideia! Mas agora queremos dormir.
- Ok. Também preciso de ir dormir para amanhã ter energia.
- Boa noite - disseram elas, mas como o rato já estava longe, não respondeu.
De manhã, o Gigante acordou e foi ao jardim. Viu as crianças já acordadas a brincar com o rato e perguntou:
- Esse é o meu rato?
- Sim, é. Ele queria ficar contigo.
- Claro! Já não me lembrava dele...
Quando o rato ficou com o Gigante, as crianças foram embora e tudo correu bem.
Lara
Eu fui ao jardim do Gigante de noite e havia luzinhas a piscar para ver melhor no escuro.
Entrei na casa dele para ver onde é que ele estava. Vi o Gigante, mas não me mostrei porque ele estava a dormir.
Então, preguei-lhe uma partida: pus-lhe fita-cola, devagarinho, para não o acordar. Depois, quando fosse à casa de banho, estava preso.
De seguida, fui ver como estava o jardim e, de repente, tive uma ideia: pregar outra partida ao Gigante e por um rato na comida dele. Encontrei um no jardim e combinei tudo com ele.
Fiz uma tenda no jardim para dormir lá essa noite e também para o rato.
Quando acordei, já era de manhã e , então, arrumei a minha tenda e a do rato.
Esperei um bocado para ver a reação do Gigante por causa das partidas. Depois, ele viu-me, desatei a fugir e fui para a escola.
Acabou-se, então, a minha aventura no jardim do Gigante.
Lourenço
Era uma vez um rato chamado Alberto que vivia sozinho numa toca, na vila de Fenheses, no ano 2050.
Esse rato era muito pobre e já não havia mais casas onde ir buscar comida. No ano 2050 tinham inventado umas câmaras automáticas que disparavam laseres por quem se aproximasse sem ser dono da casa. Muitos ratos estavam à porta das casas mortos, eram mais vítimas. Olhando para eles, o Alberto dizia:
- Tenho tantas saudades dos meus amigos!
Nesse dia, ele estava a caminhar, quando encontrou um jardim maravilhoso, cheio de frutos dourados. Na entrada, dizia: "Cuidado! Perigo!" mas o Alberto não entendia e ele não sabia que morava ali um gigante muito mau que odiava ratos.
Quando o Alberto estava a comer, ouviu um pedido de socorro vindo da casa desse jardim. Ele foi ver o que era e viu o gigante que estava muito mal e não se conseguia mexer. Tinha ficado entalado entre um móvel e uma parede.
O Alberto pegou numa máquina para fazer de "pé de cabra" e tirou o gigante de lá.
A partir desse momento, o gigante deixou de odiar ratos e passou a adorá-los. Mas não só, o gigante deixou toda a gente comer os seus frutos, a pedido do rato.
Sofia
Numa noite de 2050, estava o Gigante no seu jardim, a jantar. Enquanto jantava, ouvia pequenos barulhos vindos da cozinha, mas não ligou a isso até que ouviu um estrondo. Foi então que se levantou para ir ver o que era. Quando lá chegou, estavam restos de comida no chão, o frigorífico estava aberto e, no canto, um animal estava a passar.
O Gigante arrumou a cozinha e foi para o jardim novamente, dizendo para si:
- Se calhar, aquilo era um rato que aparecia para recolher alimentos e levá-los para a sua toca...
Por pensar isso, o Gigante, na noite seguinte, ficou a vigiar a cozinha.
Esperou, esperou e esperou, até que viu uma coisa a roubar a comida e era mesmo um rato. Então, o Gigante saltou, agarrou-o e prendeu-o numa gaiola.
Sem querer, deixou a gaiola aberta e o rato fugiu, mas como o Gigante estava a passar pela cozinha, seguiu o rato até à toca.
Ao chegar, olhou para dentro da toca e viu que o rato estava apenas a alimentar as suas crias. Então, com pena, disse aos ratinhos:
- A partir de hoje vou dar-vos comida todos os dias.
E, assim, o Gigante e os ratinhos foram amigos para sempre.
Tomás
Uma noite, no mês de setembro de 2050, à volta do jardim do Gigante andava uma senhora, mas não se via nada.
"Puf!" Os Candeeiros apagaram-se e a senhora estava com tanto medo que só ouvia "fffrrr!". Até que ouviu:
- Ei! Você aí, venha para aqui!
Era o Gigante a chamar a pobre mulher, e ela foi.
O Gigante tirou-lhe o cobertor e viu que ela era uma bruxa horrível, sem dentes, já velha.
- O que é que tu fizeste? Agora serás castigado!- disse ela, furiosa.
"Puuuum!" A casa explodiu. O Gigante viu, então, vários ratos a fugir e, sem medo nenhum, perguntou-lhes:
- Será que me podiam ajudar?
- Sim, claro, a fazer o quê?
- A construir a casa. É que foi destruída...
- Sim, claro, ajudo, mas como te chamas?
- Gigante, e tu?
- Sou o Alberto e este é o meu amigo Tomás.
O Gigante reconheceu o rato Tomás porque já o tinha visto a recolher comida da sua despensa.
O negócio que fizeram foi: os dois ratos ajudavam-no mas ficavam a viver com ele.
Mas o Gigante não ficou muito satisfeito e, então, foi a uma papelaria e pediu para jogar no Croro Champion. À noite, viu qual o número que tinha saído e tinha sido o dele. Tinha ganho cento e trinta milhões de dólares!
Deu metade aos amigos ratos para ficarem felizes e não lhes faltar nada e tornaram-se os melhores amigos. Depois, foram dar uma enorme festa em casa do Donald Trump. Convidaram o justin Bieber e a Beyonce e foi muito divertido.
Gustavo
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